FLORES DO CEMITÉRIO - LEIA NO ESCURO
Haviam algumas adolescentes, numa pequena cidade do interior, que
estudavam próximo ao cemitério, elas sempre caminhavam pelo local após a
aula, a fim de fumarem um cigarro ou jogarem conversa fora; ali não
havia quem incomodava. Uma das adolescentes de 15 anos, um dia, antes de
ir embora para casa, avistou uma florzinha em um dos túmulos, era uma
bela flor, então a jovem a levou para casa.
No dia seguinte, o telefone tocou, e sua mãe pediu que ela atendesse... No fundo saía uma voz, baixa; sussurrante:
Devolva a minha florzinha, Devolva!
A menina assustada começou a chorar.
Os telefonemas persistiam. Até a sua mãe já havia escutado e respondia,
desesperada, para a pessoa que estivesse fazendo isso, parar. Mas os
telefonemas continuavam!
A
mãe foi na escola conversar com professores e alunos, para saber se
alguém, estava fazendo alguma brincadeira, mas não houve respostas.
Naquela época não havia identificadores de chamada, mas a polícia foi
investigar. Infelizmente não conseguiram localizar a origem, não
conseguiram qualquer identificação.
Certa noite houveram batidas na porta. A mãe da jovem foi verificar; não havia ninguém. Em seguida o telefone tocou:
Devolva a minha florzinha, Devolva!
Desde então isso começou a se repetir, toda noite batiam três vezes na
porta, em seguida o telefone tocava e aquela voz sussurrava a conhecida
frase. A polícia foi chamada várias vezes, mas não houve qualquer
resultado. Certa vez a avó da garota que estava visitando a família
atendeu a ligação, era uma senhora experiente e muito religiosa. Então
ao ouvir a frase ela disse: E aonde posso devolver?
A-22
Essa resposta gelou a velha senhora. A maioria dos cemitérios tem esse
tipo de demarcação nas lápides. Não havia mais onde recorrer. Só restava
apelar para o desconhecido e no outro dia a garotinha depositou sobre o
tumulo A-22 um lindo ramalhete de flores e se lembrou claramente do dia
que levou uma flor do local. Seu coração quase parou!
E foi assim que tudo acabou...
Não... Eram exatamente 22:00 horas quando o telefone tocou. A garota atendeu:
Essa não é minha florzinha, Devolva minha florzinha!
Então houve batidas na porta...
Você atenderia amigo(a) leitor?
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