segunda-feira, 14 de outubro de 2013

FLORES DO CEMITÉRIO - LEIA NO ESCURO

           FLORES DO CEMITÉRIO - LEIA NO ESCURO

Haviam algumas adolescentes, numa pequena cidade do interior, que estudavam próximo ao cemitério, elas sempre caminhavam pelo local após a aula, a fim de fumarem um cigarro ou jogarem conversa fora; ali não havia quem incomodava. Uma das adolescentes de 15 anos, um dia, antes de ir embora para casa, avistou uma florzinha em um dos túmulos, era uma bela flor, então a jovem a levou para casa.
No dia seguinte, o telefone tocou, e sua mãe pediu que ela atendesse... No fundo saía uma voz, baixa; sussurrante: 

                  Devolva a minha florzinha, Devolva! 
A menina assustada começou a chorar.

Os telefonemas persistiam. Até a sua mãe já havia escutado e respondia, desesperada, para a pessoa que estivesse fazendo isso, parar. Mas os telefonemas continuavam!
A mãe foi na escola conversar com professores e alunos, para saber se alguém, estava fazendo alguma brincadeira, mas não houve respostas.
Naquela época não havia identificadores de chamada, mas a polícia foi investigar. Infelizmente não conseguiram localizar a origem, não conseguiram qualquer identificação.
Certa noite houveram batidas na porta. A mãe da jovem foi verificar; não havia ninguém. Em seguida o telefone tocou:

                                    Devolva a minha florzinha, Devolva!
Desde então isso começou a se repetir, toda noite batiam três vezes na porta, em seguida o telefone tocava e aquela voz sussurrava a conhecida frase. A polícia foi chamada várias vezes, mas não houve qualquer resultado. Certa vez a avó da garota que estava visitando a família atendeu a ligação, era uma senhora experiente e muito religiosa. Então ao ouvir a frase ela disse: E aonde posso devolver? 
A-22
Essa resposta gelou a velha senhora. A maioria dos cemitérios tem esse tipo de demarcação nas lápides. Não havia mais onde recorrer. Só restava apelar para o desconhecido e no outro dia a garotinha depositou sobre o tumulo A-22 um lindo ramalhete de flores e se lembrou claramente do dia que levou uma flor do local. Seu coração quase parou!
E foi assim que tudo acabou...
Não... Eram exatamente 22:00 horas quando o telefone tocou. A garota atendeu:
                                          Essa não é minha florzinha, Devolva minha florzinha!
Então houve batidas na porta...
Você atenderia amigo(a) leitor?

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